Romeu Zema sem herdeiro político: Minas se torna terreno aberto em 2026
Foto: Flávio Tavares/O Tempo
A onda “Cleitin”
Segundo maior colégio eleitoral do País, e fiel da balança para decidir o voto presidencial, Minas Gerais passa pelo seu maior suspense pré-eleitoral da História. O governador Romeu Zema (NOVO), o outsider que venceu forte duas eleições, não tem sucessor à altura, um nome da centro-direita. Perdido no PSD, o ex-prefeito de BH Alexandre Kalil pulou para o Republicanos, com esperança de ser o palanque do presidente Lula da Silva (PT) – mas nada há de concreto nisso, porque o Barba insiste em apostar no senador Rodrigo Pacheco (PSD). Este, um advogado, sonha é com a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, e não tem certeza de coalizão e apoio do PT a seu nome caso se candidate em MG. Já Aécio Neves (PSDB) segue em baixa, quase não foi eleito deputado no último pleito. O cenário indica uma onda suprapartidária crescente e velada. O nome do jovem senador e rapper Cleitinho Azevedo (Rep), que até poucos anos atrás soltava pipa nos morros da capital. Pelo menos dois caciques de diferentes legendas confirmaram que, neste caso, embarcam na candidatura do rapaz.
Engoliram ele
O clima no PL é muito ruim com a articulação para o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, sair candidato ao Senado por Santa Catarina. Empurrado pelo poder da família, tem grande chance de se eleger pelo Estado, mas causou um desarranjo total nas negociações locais. A insatisfação de partidos e bolsonaristas, discreta por ora, vai se tornar pública em alguns meses com fogo-amigo.
Fonte: folhadoestado