Estacionamento de carretas em frente a CMEI Gente Miúda preocupa pais e reacende debate sobre o trânsito
Veículo de grande porte foi flagrado em frente à escola infantil na manhã de segunda-feira; diretora pede consciência e pais cobram medidas urgentes para garantir a segurança dos alunos.

Foto: Voz do Nortão
Outro problema urbano que voltou a causar transtornos em Guarantã do Norte foi registrado na manhã desta segunda-feira (data). Pais que chegaram para deixar seus filhos no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Miúda se depararam com uma carreta de grande porte estacionada em frente à escola, dificultando a passagem e colocando em risco a segurança das crianças.
Segundo relatos, algumas crianças precisaram desviar por baixo do bitrem para conseguir entrar. A situação é recorrente, segundo a direção da unidade.
🎙️ Fala da diretora Vânia Elias:
“Quem transita aqui pelas duas MTs no final de semana já vê que tem carreta estacionada. A gente subentende que vão tirar na segunda-feira cedo, antes da comunidade escolar chegar — mas não foi isso que aconteceu dessa vez.
É um problema desde o ano passado. Os pais cobram uma solução. A gente tenta buscar os meios legais, mas sempre encontra algum empecilho. O espaço aqui parece grande, mas não é. Quando todas as famílias chegam, fica pequeno.
Falta consciência de trânsito. As vagas não são bem delimitadas, e muitas vezes ocupam toda a frente da escola e também a área em frente ao Centro Renal. É uma situação que precisa de atenção urgente.”
Mesmo reconhecendo a importância econômica dos caminhoneiros e das empresas que operam com transporte rodoviário, a diretora destaca que o mínimo esperado é respeito às normas de segurança e trânsito escolar.
A reportagem reforça que o problema não é exclusivo de motoristas de caminhão. Outros veículos também estacionam de maneira irregular, gerando riscos. Entretanto, pela dimensão dos caminhões, o impacto é ainda maior.
Pais e educadores pedem que o tema seja levado à discussão por vereadores e autoridades do setor de trânsito. A criação de mecanismos de fiscalização, delimitação de área escolar e até projetos de zoneamento estão entre as medidas sugeridas pela comunidade.