Construção civil aquece economia de Guarantã do Norte e impulsiona crescimento da cidade

Guarantã do Norte, no extremo norte de Mato Grosso, vive um momento de transformação. Com obras por todos os lados, novos empreendimentos habitacionais e investimentos públicos em infraestrutura, a cidade tem se destacado pelo forte avanço da construção civil — setor que tem impulsionado diretamente a economia local.

Para entender esse cenário, ouvimos o empresário Olivério Junior, um dos nomes mais influentes do ramo na cidade. Ele destaca que a construção civil não apenas movimenta o setor imobiliário, mas também gera impacto direto em diversos outros segmentos do comércio e dos serviços.

“Toda semana, a economia é aquecida com o pagamento da mão de obra da construção. Isso movimenta o comércio, os mercados, os serviços”, afirma.

Efeito em cadeia fortalece o comércio local

De acordo com Olivério, o crescimento da construção civil não se limita às obras em si. Há um efeito em cadeia que atinge positivamente diversos setores: lojas de materiais, empresas de vidros, esquadrias, mármore, areia, brita e madeira.

“Não é só a loja de material que ganha. Quem vende vidro, esquadria, mármore, areia, brita, madeira… todos são beneficiados. A construção civil movimenta toda a economia local”, explica.

Além disso, o empresário revela que quatro novos condomínios já estão projetados para iniciar a construção em Guarantã do Norte, atendendo à crescente demanda por moradias e demonstrando a confiança de investidores no potencial da cidade.

População crescente e cidade preparada

Olivério acredita que Guarantã está se preparando para receber entre 5 e 10 mil novos moradores nos próximos anos. Segundo ele, obras de pavimentação e drenagem já estão em andamento e fazem parte do processo de expansão urbana necessário para acompanhar esse crescimento.

“A cidade está se preparando para receber mais pessoas. E a construção acompanha esse movimento. É um ciclo que alimenta o desenvolvimento”, destaca.

Burocracia ainda é desafio

Apesar do cenário positivo, o empresário chama atenção para um obstáculo que ainda limita o avanço de novas obras: a lentidão na liberação de alvarás.

“Temos uma janela curta entre o fim das chuvas e o início do próximo período chuvoso. É nesse tempo que as obras avançam. A burocracia precisa ser mais ágil para liberar alvarás de construção e reforma. Isso ajudaria a gerar ainda mais empregos e movimentar ainda mais a economia”, defende.

Olhar para o futuro

Para Olivério Junior, Guarantã do Norte vive um momento estratégico. “É a última cidade do Estado, é a primeira do Estado. Temos localização privilegiada, mão de obra e espaço para crescer. O Estado já está de olho em Guarantã. E a construção civil tem papel essencial nesse avanço”, resume.

Com base nos investimentos públicos e privados, na geração de empregos e no dinamismo do mercado imobiliário, o empresário acredita que o município seguirá em ritmo acelerado de crescimento.

“Onde há construção forte, há desenvolvimento. Estamos preparados para crescer.”